Sub-21: os nomes que vale a pena acompanhar no Europeu

Sem representação portuguesa, pela primeira vez desde 2000, o Europeu de sub-21, que arrancou esta segunda-feira, na Suécia, promete confirmar alguns nomes destinados a agitar o mercado de transferências nos próximos tempos. Apesar da ausência da Holanda, que venceu as últimas duas edições, os relvados suecos vão ter em acção muitos dos craques mais promissores da actualidade. Dos mais mediáticos, como Walcott, Balotelli ou Bojan Krkic, aos que esperam por um expositor, como Sulejmani, Kryvets ou Marcus Berg, eis uma lista dos jogadores que justificam um olhar atento nas próximas duas semanas.

Grupo A

Itália

Sérvia

Bielorrússia

Suécia

A Itália faz figura de incontestável favorita, não só pelo seu historial na competição (um recorde de cinco títulos) mas também porque possui indiscutivelmente um conjunto de jogadores acima da média. Na defesa, Criscito, (emprestado pela Juventus ao Génova), joga habitualmente como lateral-esquerdo mas pode também actuar a central. Maldini é um dos que o apontam como referência defensiva do calcio nos próximos anos.
Mas é do meio-campo para a frente que a equipa italiana reúne mais talentos: o criativo Giovinco (Juventus) é visto como o sucessor de Del Piero, tendo já experiência de Liga dos Campeões. No ataque, Balotelli (Inter) cresceu com Mourinho e já faz figura de consagrado. O goleador Acquafresca, emprestado pelo Inter ao Cagliari, tem mais uma oportunidade de impressionar Mourinho, depois dos 14 golos apontados na Série A, esta época. Finalmente, Paloschi (cedido pelo Milan ao Parma), luta por reforçar a sua candidatura ao plantel rossoneri.

Na Sérvia, muita expectativa em redor de Tosic (Manchester United), extremo-esquerdo contratado ao Partizan, em Janeiro, mas também do defesa/médio Kajcar (Hertha), que em Setembro de 2008 marcou por cinco vezes (!) na goleada à Hungria. O trio de ases fica completo com o avançado Miralem Sulejmani por quem o Ajax bateu o recorde de transferências holandês, quando o contratou ao Heerenveen por 17 milhões de euros.

Suécia e Bielorrússia fazem figura de menor improtancia no grupo, embora os suecos possam aproveitar a vantagem de jogar em casa para chegar às meias-finais. O médio Elm (Kalmar), presença habitual na selecção principal, e o goleador Marcus Berg (Groningen) são cabeças-de-cartaz, enquanto a Bielorrússia tem no médio Kryvets (BATE Borisov) e no goleador Komarovsky (Naftan) os nomes com mais potencial.

Grupo B

Inglaterra

Espanha

Alemanha

Finlândia

Descontando a Finlândia, talvez a presença mais inesperada desta fase final, que tem no médio e capitão Sparv (Halmstad) a principal figura, Inglaterra, Espanha e Alemanha dividem o favoritismo para a passagem às meias-finais.

Os ingleses têm vários nomes com créditos firmados na Premier League. Além do incontornável Walcott (Arsenal), os avançados Agbonlahor (Aston Villa) e Fraizer Campbell (contratado pelo Hull ao Manchester United) garantem soluções ofensivas de primeira qualidade. Na defesa, o guarda-redes Hart e o lateral-direito Micah Richards (ambos Man. City) já jogaram pela selecção principal, enquanto o lateral-esquerdo Kieran Gibbs mereceu a confiança de Arsène Wenger em diversas ocasiões.

A Espanha tem Bojan (Barcelona) como incontornável cabeça de cartaz, com o avançado Diego Capel (Sevilha) e o médio Raúl Garcia (At. Madrid) em busca de uma confirmação de alto nível. Na selecção alemã, o guarda-redes Neuer (Schalke) tornou-se bem conhecido dos portugueses pela actuação memorável frente ao F.C. Porto, na época passada, mas o maior destaque estará reservado para os médios Mesut Ozil (Werder Bremen) e Gonzalo Castro (Leverkusen), ambos já com experiência de selecção principal.