Com a confirmação oficial de que será Domingos Paciência a assumir o comando técnico do Sp. Braga, a Liga 2009/10 vai arrancar com 16 treinadores portugueses no banco das 16 equipas participantes.
Esta é, de facto, uma situação rara. Apenas em 2006/07 a Liga arrancou só com treinadores portugueses. E isto porque Co Adriaanse abandonou o F.C. Porto na pré-época e foi rendido por Jesualdo Ferreira, que se preparava para comandar o Boavista. Ao Bessa chegou o sérvio Petrovic, que só assumiu a equipa à segunda jornada. Na ronda inaugural a equipa axadrezada foi orientada por Pedro Barny, motivando assim um arranque 100 por cento português, no que diz respeito aos treinadores.
Esta é, de facto, uma situação rara. Apenas em 2006/07 a Liga arrancou só com treinadores portugueses. E isto porque Co Adriaanse abandonou o F.C. Porto na pré-época e foi rendido por Jesualdo Ferreira, que se preparava para comandar o Boavista. Ao Bessa chegou o sérvio Petrovic, que só assumiu a equipa à segunda jornada. Na ronda inaugural a equipa axadrezada foi orientada por Pedro Barny, motivando assim um arranque 100 por cento português, no que diz respeito aos treinadores.
No final da temporada 2008/09 já só havia um treinador estrangeiro na Liga portuguesa, no caso Quique Flores, que foi entretanto demitido pelo Benfica. Jorge Jesus rumou à Luz, Domingos substituiu-o em Braga e Rogério Gonçalves assumiu a Académica. No Vitória de Setúbal também há novo treinador, mas igualmente português: Carlos Azenha.
O Estrela da Amadora tem um técnico luso também (Lázaro Oliveira), mas mesmo que não consiga confirmar a presença no principal escalão, a Liga continuará só com técnicos portugueses. É que o Belenenses, que pode ser «repescado», vai ser treinado por João Carlos Pereira. Os promovidos Olhanense e União de Leiria também têm liderança lusa.
«Portugal é país exportador de técnicos, e não importador»
José Pereira, presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), mostra-se «naturalmente satisfeito» com este arranque 100 por cento português. O dirigente defende mesmo que Portugal «é um país exportador de treinadores, e não importador». Para justificar esta tese, lembra que há oito seleccionadores portugueses (Carlos Queiroz, Manuel José, Humberto Coelho, José Peseiro, Henrique Calisto, João de Deus, José Couceiro e Paulo Duarte), para além de cerca de meia centena de técnicos lusos a trabalhar em equipas estrangeiras.
«Os clubes começaram a reconhecer as nossas competências, reconhecidas Europa fora», sustentou José Pereira. «Os dirigentes começaram a olhar para os técnicos portugueses de outra forma», acrescenta.
José Pereira acredita que os dirigentes dos clubes portugueses estão diferentes, e que por isso olham para o próprio papel do treinador de forma diferente, independentemente da sua nacionalidade. Por aí se explica que Jesualdo Ferreira e Paulo Bento estejam a dar prosseguir ciclos pouco habituais no futebol português, ainda para mais nos chamados «grandes». «Tem a ver com a profissionalização dos dirigentes. Há uma aproximação do dirigismo às equipas, e depois percebem o trabalho que é feito», explica o presidente da ANTF.
O Estrela da Amadora tem um técnico luso também (Lázaro Oliveira), mas mesmo que não consiga confirmar a presença no principal escalão, a Liga continuará só com técnicos portugueses. É que o Belenenses, que pode ser «repescado», vai ser treinado por João Carlos Pereira. Os promovidos Olhanense e União de Leiria também têm liderança lusa.
«Portugal é país exportador de técnicos, e não importador»
José Pereira, presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), mostra-se «naturalmente satisfeito» com este arranque 100 por cento português. O dirigente defende mesmo que Portugal «é um país exportador de treinadores, e não importador». Para justificar esta tese, lembra que há oito seleccionadores portugueses (Carlos Queiroz, Manuel José, Humberto Coelho, José Peseiro, Henrique Calisto, João de Deus, José Couceiro e Paulo Duarte), para além de cerca de meia centena de técnicos lusos a trabalhar em equipas estrangeiras.
«Os clubes começaram a reconhecer as nossas competências, reconhecidas Europa fora», sustentou José Pereira. «Os dirigentes começaram a olhar para os técnicos portugueses de outra forma», acrescenta.
José Pereira acredita que os dirigentes dos clubes portugueses estão diferentes, e que por isso olham para o próprio papel do treinador de forma diferente, independentemente da sua nacionalidade. Por aí se explica que Jesualdo Ferreira e Paulo Bento estejam a dar prosseguir ciclos pouco habituais no futebol português, ainda para mais nos chamados «grandes». «Tem a ver com a profissionalização dos dirigentes. Há uma aproximação do dirigismo às equipas, e depois percebem o trabalho que é feito», explica o presidente da ANTF.
Lista de clubes da Liga e respectivos treinadores: Jesualdo Ferreira (FC Porto), Paulo Bento (Sporting), Jorge Jesus (Benfica), Manuel Machado (Nacional), Domingos Paciência (Sp. Braga), José Mota (Leixões), Rogério Gonçalves (Académica), Manuel Cajuda (V. Guimarães), Carlos Carvalhal (Marítimo), Paulo Sérgio (P. Ferreira), Lázaro Oliveira (E. Amadora), Carlos Brito (Rio Ave), Ulisses Morais (Naval), Carlos Azenha (V. Setúbal), Jorge Costa (Olhanense) e Manuel Fernandes (U. Leiria).
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