Os futebolistas da selecção de Portugal queixaram-se hoje do jogo viril da Estónia (0-0), considerando-o um dos motivos que condicionou a exibição da equipa das "quinas" no particular de Talin. "Fizemos uma boa primeira parte, tivemos oportunidades, mas não marcámos. A Estónia bateu-se bem, mas com um pouco agressividade e isso complicou o nosso jogo", justificou Raul Meireles. Miguel alinhou por discurso idêntico: "Na primeira parte estivemos bem, criámos ocasiões, mas não conseguimos marcar. Eles entraram bem para a segunda parte e tiveram um jogo um pouco duro para um encontro amigável. Mas, no geral, a equipa esteve bem. Para final de temporada não foi mau". "(A dureza) É normal. Ninguém quer perder. Também temos a responsabilidade de ganhar. Temos de lutar como eles", acrescentou Ricardo Carvalho. O defesa central do Chelsea considerou ainda que, na segunda parte, Portugal "esqueceu um pouco o jogo", mas defendeu que "o mais importante é manter o grupo unido". "Temos vários jogadores novos e temos de os saber integrar", vincou. Quanto ao futuro, admitiu deixar o Chelsea: "Tenho contrato, estou bem onde estou, mas uma mudança também poderia fazer bem. O campeonato inglês é mais difícil para me adaptar do que o italiano ou espanhol, mas já estou adaptado". Raul Meireles ,considerou ainda que o guarda-redes Beto "esteve bastante bem para a primeira internacionalização", enquanto Miguel, que foi o "capitão", admitiu que usar a braçadeira foi uma "sensação estranha", à qual não está "habituado".
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