Muito para suar e para crescer. O Sporting perdeu com o Nottingham Forest (0-1) no segundo teste da pré-temporada, num jogo em que o leão até teve um ou outro bom momento. Mas, mais do que tudo, mostrou que também há muito a fazer.
As expectativas para ver Matias Fernandez em acção eram grandes, mas o chileno esteve pouco em jogo. Estruturado no losango habitual, os leões foram superiores aos ingleses, que de equipa grande têm apenas o nome e a História de um bicampeão europeu.
Na defesa, e apesar do golo sofrido, o Sporting apresentou relativa segurança, sobretudo com Daniel Carriço a assumir-se como patrão. Sim, até mais que Polga. Talvez por isso, tenha sido o brasileiro a sair ao intervalo.
Miguel Veloso tem recebido elogios do técnico e, diga-se, foi dos que correu mais, embora se perceba que os passes ainda não saiam a preceito. Já Matigol pouco mostrou, enquanto Pereirinha teve, nos pés, soberana ocasião para o 1-0, aos 31 minutos. Já antes tivera bom remate ao lado (11m).
Para terminar a análise ao meio-campo leonino, falta João Moutinho. Igual a si próprio, foi o mais influente dos leões, embora tenha subido de produção na segunda metade, quando passou para o meio. Matias Fernandez não conseguiu ligar o meio-campo a Liedson e Djaló, mas Moutinho fê-lo e bem, mesmo quando Postiga apareceu no lugar do Levezinho.
Com duas oportunidades claras desperdiçadas, contra nenhuma dos britânicos, o nulo figurava no marcador, ao intervalo.
Um golo imprevisível
Paulo Bento mudou quase toda a gente para a segunda parte. Ficaram os melhores da primeira: Carriço, Moutinho e Djaló. O jogo decrescia de qualidade, sobretudo porque os leões demoraram a entender-se no miolo. Quando o fizeram, Moutinho arrancou jogada espantosa.
Um toque de calcanhar de Vukcevic, uma progressão sempre com a bola colada ao pé e um tiro certeiro...na trave. Foi o melhor momento do encontro. A partir daí, os leões delinearam bem melhor as jogadas. O facto de o onze em campo se conhecer da época anterior, com excepção de André Marques, assim o permitiu.
Só que o lateral deu um pouco mais de espaço ao adversário directo, McCleary conseguiu cruzar, a bola sofreu um desvio e ficou à mercê de Paul Anderson. Este só teve de encostar para bater Rui Patrício.
A primeira derrota na pré-temporada não diz muito, até porque se está, exactamente, no início dos trabalhos. Mas certamente que Paulo Bento sabe que a equipa está ainda muito longe da boa forma.
FICHA DE JOGO
As expectativas para ver Matias Fernandez em acção eram grandes, mas o chileno esteve pouco em jogo. Estruturado no losango habitual, os leões foram superiores aos ingleses, que de equipa grande têm apenas o nome e a História de um bicampeão europeu.
Na defesa, e apesar do golo sofrido, o Sporting apresentou relativa segurança, sobretudo com Daniel Carriço a assumir-se como patrão. Sim, até mais que Polga. Talvez por isso, tenha sido o brasileiro a sair ao intervalo.
Miguel Veloso tem recebido elogios do técnico e, diga-se, foi dos que correu mais, embora se perceba que os passes ainda não saiam a preceito. Já Matigol pouco mostrou, enquanto Pereirinha teve, nos pés, soberana ocasião para o 1-0, aos 31 minutos. Já antes tivera bom remate ao lado (11m).
Para terminar a análise ao meio-campo leonino, falta João Moutinho. Igual a si próprio, foi o mais influente dos leões, embora tenha subido de produção na segunda metade, quando passou para o meio. Matias Fernandez não conseguiu ligar o meio-campo a Liedson e Djaló, mas Moutinho fê-lo e bem, mesmo quando Postiga apareceu no lugar do Levezinho.
Com duas oportunidades claras desperdiçadas, contra nenhuma dos britânicos, o nulo figurava no marcador, ao intervalo.
Um golo imprevisível
Paulo Bento mudou quase toda a gente para a segunda parte. Ficaram os melhores da primeira: Carriço, Moutinho e Djaló. O jogo decrescia de qualidade, sobretudo porque os leões demoraram a entender-se no miolo. Quando o fizeram, Moutinho arrancou jogada espantosa.
Um toque de calcanhar de Vukcevic, uma progressão sempre com a bola colada ao pé e um tiro certeiro...na trave. Foi o melhor momento do encontro. A partir daí, os leões delinearam bem melhor as jogadas. O facto de o onze em campo se conhecer da época anterior, com excepção de André Marques, assim o permitiu.
Só que o lateral deu um pouco mais de espaço ao adversário directo, McCleary conseguiu cruzar, a bola sofreu um desvio e ficou à mercê de Paul Anderson. Este só teve de encostar para bater Rui Patrício.
A primeira derrota na pré-temporada não diz muito, até porque se está, exactamente, no início dos trabalhos. Mas certamente que Paulo Bento sabe que a equipa está ainda muito longe da boa forma.
FICHA DE JOGO
Estádio: Municipal de Albufeira
Árbitro: Bruno Paixão
SPORTING: Tiago; Abel, Carriço, Polga e Caneira; Miguel Veloso, Pereirinha, Moutinho e Matias Fernandez; Yannick e Liedson.
SPORTING: Tiago; Abel, Carriço, Polga e Caneira; Miguel Veloso, Pereirinha, Moutinho e Matias Fernandez; Yannick e Liedson.
JOGARAM AINDA: Rui Patrício, Pedro Silva, Tonel, André Marques, Adrien, Rochemback, Vukcevic e Postiga.
NOTTINGHAM FOREST Camp; Wilson, Chambers, Morgan e Cohen; Moussi, McGugan, Anderson e Arron Davies; McGoldrick, Adebola.
JOGARAM AINDA: Smith, McCleary, Tyson, Thornhill e Diagne.
AO INTERVALO: 0-0
NOTTINGHAM FOREST Camp; Wilson, Chambers, Morgan e Cohen; Moussi, McGugan, Anderson e Arron Davies; McGoldrick, Adebola.
JOGARAM AINDA: Smith, McCleary, Tyson, Thornhill e Diagne.
AO INTERVALO: 0-0
MARCADORES: Anderson, 80
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