Esta roupa estreada hoje ainda não assenta bem ao F.C. Porto. O dragão sentiu-se algo desconfortável, quase como quem sai à rua com as calças bem longe dos sapatos e um par de peúgas brancas à vista de todos. O 4x4x2 ensaiado por Jesualdo Ferreira no nulo contra o Besiktas poderá vir a ser muito útil, mas há muitas afinações a fazer neste mecanismo ainda desconhecido ao Porto versão 2009/10.
Há, também, mais dados a lançar sobre a mesa. Defensivamente a equipa continua perfeita, bem mecanizada, e já vai no quarto jogo consecutivo sem qualquer golo sofrido. Ah, e Hulk sofreu duas faltas óbvias na área do Besiktas que passaram impunes. O F.C. Porto pareceu jogar mais para o resultado, geriu bem as suas ambições e está nas meias-finais da Peace Cup. A equipa está confiante, claramente.
Sem grande brilho e com algum desconforto nesta roupagem testada, o saldo é, não obstante, positivo. O mau estado do terreno e o calor foram dois obstáculos-extra para os dragões.
Menos fulgor, a mesma mentalidade
Em relação ao jogo com o Lyon, Jesualdo fez quatro alterações, mas a mais profunda afectou o desenho táctico. Beto na baliza, a defesa com o estreante Miguel Lopes à direita, Fernando no lugar do costume e depois Guarín sobre a direita, Belluschi no meio e Raul na esquerda.
Na frente, Hulk teve a companhia de Ernesto Farías. Neste novo enquadramento, os dragões mantiveram as virtudes do costume (consistência, fiabilidade, concentração máxima), mas apresentaram uma dificuldade nunca antes vista nesta pré-época: a equipa teve dificuldades muito grandes no último terço do terreno, não encontrando armas para entrar regularmente na defesa do Besiktas.
O F.C. Porto optou, de resto, por gerir mais a posse de bola, impondo um ritmo mais baixo, adormecendo muitas vezes a equipa turca. Talvez estrategicamente, até. Certo é que a equipa não teve o fulgor do costume, mas compensou isso com a mentalidade competitiva que é a marca do conjunto.
Hulk, incompreendido pelo árbitro
A partida teve poucos lances de golo, mas o F.C. Porto obrigou os guarda-redes do Besiktas a algum trabalho. Além das duas grandes penalidades sobre Hulk que ficaram por marcar, Raul Meireles, Bruno Alves e Farías ficaram muito perto de marcar.
O Besiktas esteve quase sempre encolhido e só nos derradeiros 10/15 minutos incomodou a baliza de Beto. Sem grande qualidade, acrescente-se.
Nas meias-finais o F.C. Porto vai defrontar o Aston Villa.
FICHA DE JOGO:
Estádio Sanchez Pizjuan, em Sevilha
F.C. PORTO: Beto; Miguel Lopes (Fucile, 78), Rolando, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles (Varela, 67), Belluschi (Valeri, 90) e Guarín (Nuno André Coelho, 90); Hulk e Farías (Falcao, 67).
Suplentes não utilizados: Helton, Nuno, Maicon, Tomás Costa, Benítez e Mariano.
Há, também, mais dados a lançar sobre a mesa. Defensivamente a equipa continua perfeita, bem mecanizada, e já vai no quarto jogo consecutivo sem qualquer golo sofrido. Ah, e Hulk sofreu duas faltas óbvias na área do Besiktas que passaram impunes. O F.C. Porto pareceu jogar mais para o resultado, geriu bem as suas ambições e está nas meias-finais da Peace Cup. A equipa está confiante, claramente.
Sem grande brilho e com algum desconforto nesta roupagem testada, o saldo é, não obstante, positivo. O mau estado do terreno e o calor foram dois obstáculos-extra para os dragões.
Menos fulgor, a mesma mentalidade
Em relação ao jogo com o Lyon, Jesualdo fez quatro alterações, mas a mais profunda afectou o desenho táctico. Beto na baliza, a defesa com o estreante Miguel Lopes à direita, Fernando no lugar do costume e depois Guarín sobre a direita, Belluschi no meio e Raul na esquerda.
Na frente, Hulk teve a companhia de Ernesto Farías. Neste novo enquadramento, os dragões mantiveram as virtudes do costume (consistência, fiabilidade, concentração máxima), mas apresentaram uma dificuldade nunca antes vista nesta pré-época: a equipa teve dificuldades muito grandes no último terço do terreno, não encontrando armas para entrar regularmente na defesa do Besiktas.
O F.C. Porto optou, de resto, por gerir mais a posse de bola, impondo um ritmo mais baixo, adormecendo muitas vezes a equipa turca. Talvez estrategicamente, até. Certo é que a equipa não teve o fulgor do costume, mas compensou isso com a mentalidade competitiva que é a marca do conjunto.
Hulk, incompreendido pelo árbitro
A partida teve poucos lances de golo, mas o F.C. Porto obrigou os guarda-redes do Besiktas a algum trabalho. Além das duas grandes penalidades sobre Hulk que ficaram por marcar, Raul Meireles, Bruno Alves e Farías ficaram muito perto de marcar.
O Besiktas esteve quase sempre encolhido e só nos derradeiros 10/15 minutos incomodou a baliza de Beto. Sem grande qualidade, acrescente-se.
Nas meias-finais o F.C. Porto vai defrontar o Aston Villa.
FICHA DE JOGO:
Estádio Sanchez Pizjuan, em Sevilha
F.C. PORTO: Beto; Miguel Lopes (Fucile, 78), Rolando, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles (Varela, 67), Belluschi (Valeri, 90) e Guarín (Nuno André Coelho, 90); Hulk e Farías (Falcao, 67).
Suplentes não utilizados: Helton, Nuno, Maicon, Tomás Costa, Benítez e Mariano.
BESIKTAS: Rustu; Erhan, Ferrari, Sivok e Ismail; Fink, Ugur Inceman, Ernst e Serdar Özkan; Holosko e Bobo.
Jogaram ainda: Arikan, Mert Nobre, Tello, Erkan Zengin, Nihat
Suplentes não utilizados: Ekrem Dag, Uysal, Matias Delgado, Zapotocny, Uzulmez, Celika, Simsek, Toraman.
Cartões amarelos: Ugur Inceman (16), Sivok (29), Miguel Lopes (54), Holosko (64), Belluschi (65) e Hulk (90).
Cartões amarelos: Ugur Inceman (16), Sivok (29), Miguel Lopes (54), Holosko (64), Belluschi (65) e Hulk (90).