Notícia mais evidente: a nação encarnada vive numa alegre ilusão sobre o futuro, e tem motivos para isso. É uma ilusão fundamentada, sem dúvida. O Benfica marca golos, ganha e sobretudo joga bem. Um futebol latino, construído, seguro, trabalhado. Esta noite marcou quatro golos, mas mais do que isso vulgarizou um adversário inglês.
Mesmo que o onze seja teoricamente muito ofensivo, o princípio do futebol assenta nos processos defensivos, materializados num pressing subido no campo que não deixa o adversário jogar perto da baliza encarnada. Quim, por exemplo, só foi colocado uma vez à prova durante toda a partida: num cruzamento-remate que nem chegou a criar perigo.
O resto é uma equipa subida, assente numa defesa segura, que inicia as jogadas em toques curtos, com muita mobilidade, dois jogadores bem colados à linha e liberdade para criar. O Benfica joga quase sempre um futebol simples, de toque e desmarcação, mas dá liberdade ao génio individual. Di Maria foi esta noite a face mais visível.
Ora no meio de todos estes bons sinais foi surgindo um futebol vistoso, sempre virado para a frente, capaz de criar perigo com boa cadência. E quatro golos, claro. Dois na primeira parte e dois na segunda. Cardozo bisou antes do intervalo, Weldon e Wilkinson marcaram depois. O que mostra como o futebol encarnado não caiu com o intervalo.
É verdade que o Portsmouth surgiu mais atrevido na segunda parte, mas passou num instante. O Benfica não deixou que durasse mais de quinze minutos. Jorge Jesus tratou de refrescar a equipa cedo, trocou os jogadores mais cansados e assegurou a força que se tornou fundamental nesta equipa: tudo começa na disposição dos atletas para correr.
Até quando pode este Benfica aguentar?
Ora é precisamente também na disposição dos jogadores para correr que começa a única dúvida legítima nesta altura. A equipa está no limite do risco. Continua a trabalhar até à fronteira do razoável e acusa um cansaço que pode ser perigoso. Maxi Pereira, por exemplo, saiu lesionado. Vários outros jogadores chegaram à hora de jogo de rastos.
Mas esse é talvez o risco de criar uma onda encarnada. Uma onda que Jorge Jesus sabe ser necessária para ganhar o conforto que necessita para encarar as dificuldades mais tarde. Será um risco calculado, portanto. Para já está a funcionar bem. O treinador vive em estado de graça. Como se percebeu pelos elogios que recebeu das bancadas no fim, aliás. A onda encarnada está lançada.
Resta dizer que o Benfica decide este domingo o Troféu Cidade de Guimarães, frente ao V. Guimarães que também venceu o Portsmouth. Pode então somar o terceiro título desta pré-época.
Ficha de jogo:
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Mesmo que o onze seja teoricamente muito ofensivo, o princípio do futebol assenta nos processos defensivos, materializados num pressing subido no campo que não deixa o adversário jogar perto da baliza encarnada. Quim, por exemplo, só foi colocado uma vez à prova durante toda a partida: num cruzamento-remate que nem chegou a criar perigo.
O resto é uma equipa subida, assente numa defesa segura, que inicia as jogadas em toques curtos, com muita mobilidade, dois jogadores bem colados à linha e liberdade para criar. O Benfica joga quase sempre um futebol simples, de toque e desmarcação, mas dá liberdade ao génio individual. Di Maria foi esta noite a face mais visível.
Ora no meio de todos estes bons sinais foi surgindo um futebol vistoso, sempre virado para a frente, capaz de criar perigo com boa cadência. E quatro golos, claro. Dois na primeira parte e dois na segunda. Cardozo bisou antes do intervalo, Weldon e Wilkinson marcaram depois. O que mostra como o futebol encarnado não caiu com o intervalo.
É verdade que o Portsmouth surgiu mais atrevido na segunda parte, mas passou num instante. O Benfica não deixou que durasse mais de quinze minutos. Jorge Jesus tratou de refrescar a equipa cedo, trocou os jogadores mais cansados e assegurou a força que se tornou fundamental nesta equipa: tudo começa na disposição dos atletas para correr.
Até quando pode este Benfica aguentar?
Ora é precisamente também na disposição dos jogadores para correr que começa a única dúvida legítima nesta altura. A equipa está no limite do risco. Continua a trabalhar até à fronteira do razoável e acusa um cansaço que pode ser perigoso. Maxi Pereira, por exemplo, saiu lesionado. Vários outros jogadores chegaram à hora de jogo de rastos.
Mas esse é talvez o risco de criar uma onda encarnada. Uma onda que Jorge Jesus sabe ser necessária para ganhar o conforto que necessita para encarar as dificuldades mais tarde. Será um risco calculado, portanto. Para já está a funcionar bem. O treinador vive em estado de graça. Como se percebeu pelos elogios que recebeu das bancadas no fim, aliás. A onda encarnada está lançada.
Resta dizer que o Benfica decide este domingo o Troféu Cidade de Guimarães, frente ao V. Guimarães que também venceu o Portsmouth. Pode então somar o terceiro título desta pré-época.
Ficha de jogo:
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Assistência: 7 mil espectadores
Árbitro: Paulo Costa (Porto)
BENFICA: Quim; Maxi Pereira (Coentrão, 80m), Luisão, Sidnei e David Luiz; Ruben Amorim, Javi Garcia e Di Maria; Pablo Aimar (Carlos Martins, 62m); Saviola (Keirrison, 76m) e Cardozo (Weldon, 46m).
BENFICA: Quim; Maxi Pereira (Coentrão, 80m), Luisão, Sidnei e David Luiz; Ruben Amorim, Javi Garcia e Di Maria; Pablo Aimar (Carlos Martins, 62m); Saviola (Keirrison, 76m) e Cardozo (Weldon, 46m).
Suplentes não utilizados: Moreira, Patric, Shaffer, Roderick, Miguel Vítor, Yebda, Urreta, Nuno Gomes e Mantorras.
PORTSMOUTH: Begovic; Yassin (Finnan, 46m), Kaboul, Distin (Wilkinson, 46m)e Beladj; Basinas e Hayden Mullins; Pancrate, Kranjkar e Euger Bopp (Mokoena, 46m); John Utaka (Kanu, 46m). Suplentes não utilizados: Subotic e Cowen Hall.
GOLOS: Cardozo (16m e 34m), Weldon (70m) e Wilkinson (86m).
GOLOS: Cardozo (16m e 34m), Weldon (70m) e Wilkinson (86m).
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